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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Inovação é imperativo para o país - posse do novo ministro Raupp, no MCTI



A inovação tecnológica deixou de ser uma opção e passou a ser um imperativo para o desenvolvimento do país”

Foi o que afirmou o novo Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, no discurso de posse, sexta-feira (24), no Palácio do Planalto, cerimônia em que o Presidente do IPDMAQ e Diretor de Tecnologia da ABIMAQJoão Alfredo Saraiva Delgado esteve presente.


Raupp afirmou, também, que pretende ampliar a infraestrutura da ciência e tecnologia, e unir universidades e institutos de pesquisa para desenvolver projetos estratégicos.

Tenho absoluta consciência da exigência sem precedentes para que a ciência, tecnologia e inovação contribuam para o desenvolvimento do país. O desafio da inovação ganhou novo patamar. Inovação não é opção, é imperativo. O futuro do país depende desse esforço criativo”, ressaltou.


O novo Ministro Marco Antonio Raupp, que estava no comando da Agência Espacial Brasileira (AEB / MCTI), substitui na pasta Aloizio Mercadante, que tomou posse como ministro da Educação. Na oportunidade, Mercadante defendeu que, além da educação, a ciência, a tecnologia e a inovação façam parte do eixo estruturante do desenvolvimento do Brasil.

O Brasil tem que olhar para uma economia verde sustentável e aprofundar ainda mais o processo de distribuição de renda e riqueza. Para isso, a participação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação é decisiva”, disse.


Durante sua exposição, Raupp convocou governo, sociedade e empresas a somar esforços para a solução dos grandes problemas nacionais. A seu ver, o MCTI deu um passo importantíssimo nessa direção ao estabelecer a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (Encti) para o período de 2012 a 2015.

Disse, ainda, contar com a colaboração da comunidade científica e dos setores empresariais para a missão de suceder Aloizio Mercadante à frente do MCTI, que qualificou como difícil e honrosa. E acenou para um trabalho em sinergia: “Vamos fazer com que a nossa educação e a nossa ciência sejam motivos de orgulho para o Brasil e para os brasileiros, e de admiração para o mundo”.

João Delgado aponta que é muito positivo, o Ministro Raupp, enfatizar a necessidade de fortalecer os institutos de pesquisa para a intermediação do conhecimento científico com o sistema produtivo. Ficando a universidade, com o papel de gestora dos grandes desafios do pensamento e da promoção e disseminação do conhecimento.


Extraído da pág do MCTI:
Foto: Ascom




MARCO ANTONIO RAUPP

Natural de Cachoeira do Sul (RS), 1938. Doutor em Matemática pela Universidade de Chicago, é livre-docente pela Universidade de São Paulo, onde foi professor associado no Instituto de Matemática e Estatística. Graduou-se em Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Foi pesquisador e diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI) e do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC).

Foi presidente e conselheiro da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). É membro titular da Academia Internacional de Astronáutica (IAA) e foi membro titular do Conselho Superior da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). Presidiu a Agência Espacial Brasileira (AEB).

Foi membro titular do Conselho Nacional da Ciência e Tecnologia (CCT), presidente do Conselho de Administração do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), membro do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Síncrotron (ABTLuS), todas instituições integrantes do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia e Inovação.

Foi um dos mentores da criação do Parque Tecnológico de São José dos Campos organização que dirigiu entre 2006 e 2011 – onde o Ipdmaq (instituto de pesquisa do sistema Abimaq), também está presente.


Fonte:


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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Gestão da Inovação em São Paulo – SP com ABIMAQ e IPDMAQ


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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Finep cria crédito permanente para grandes empresas

O Estado de S. Paulo - 10/01/2012

Com mais R$ 3 bilhões do BNDES neste ano, agência quer incentivar investimento privado em pesquisa e desenvolvimento

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) vai criar um programa de crédito permanente para ajudar empresas a manter investimentos constantes em pesquisa e desenvolvimento (P&D). Segundo o presidente da agência, Glauco Arbix, a ideia é trocar a lógica de apoio isolado a projetos por uma espécie de crédito pré-aprovado para um suporte financeiro global à atividade de inovação.

Cada operação da conta Inova Brasil P&D poderá chegar a R$ 200 milhões. O programa, que deverá ser lançado nos próximos dias, foi apresentado ontem à diretoria da Finep. Identificada com o fomento de empresas de base tecnológica, a instituição ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia quer alcançar mais companhias de grande porte com um instrumento concreto para convencê-las a manter e ampliar os aportes em inovação e competitividade, diretriz do Plano Brasil Maior, sobretudo em meio à crise internacional.

Figuram entre os tomadores recorrentes da Finep grandes empresas como Embraer, Vale, Fibria, IBM, Totvs, Petrobrás e Braskem, mas a agência tem de avaliar cada projeto. Segundo Arbix, o programa foi desenhado para as companhias que investem em P&D de forma sistemática. A empresa poderá obter uma linha de crédito de 3 a 5 anos. No primeiro, receberá o equivalente à média do que aplicou em P&D nos últimos dois anos. Se cumprir os projetos, terá 10% a mais no ano seguinte.

As interessadas poderão ainda aumentar em 5% o limite de crédito cada vez que cumprirem uma das exigências criadas pela Finep para incentivar indicadores como: aumento da média de escolaridade dos funcionários, internalização de processos de tecnologia e engenharia, contratação de mestres e doutores, inclusão de pequenas empresas de base tecnológica entre os fornecedores e parceria com instituições científicas.

"Se cumprir todos esses itens, a empresa poderá chegar a transformar 135% do seu investimento em inovação em crédito automático. Além de reduzir a burocracia da análise de cada projeto, esse programa dá impulso concreto à formação de um grupo de empresas que investem regularmente em P&D, que é a grande dificuldade do Brasil. O investimento em inovação ainda é muito intermitente", afirmou Arbix, em entrevista ao Estado.

Reforço. Os recursos repassados pela Finep virão do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), pelo qual o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) oferece taxas de 4% ao ano com subsídio do Tesouro Nacional, como já tem sido feito pela instituição para aumentar os desembolsos desde o ano passado.

Em 2011, a Finep acumulou uma carteira de R$ 9 bilhões em diferentes fases de tramitação, da qual quase R$ 3 bilhões foram contratados. As liberações alcançaram R$ 1,87 bilhão, 56% acima do desembolso de 2010, com a redução de quase dois terços do tempo médio de análise dos projetos. No fim do ano, a Fazenda aprovou a liberação de novo repasse de R$ 2 bilhões do BNDES/PSI para a Finep, que espera receber mais R$ 3 bilhões este ano.

Arbix conduz o processo de transformação da Finep numa agência de fomento com status de instituição financeira e gestora de recursos em 5 anos, tentando prepará-la para a demanda das grandes empresas. A carteira atual de R$ 6 bilhões pode superar R$ 10 bilhões este ano.


http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2012/1/10/finep-cria-credito-permanente-para-grandes-empresas

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