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O IPDMAQ faz parte do Sistema ABIMAQ - Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Código Nacional de CT&I - IPDMAQ trabalha para aprimoramento do Projeto

Para o registro de nossas atividades, transcrevemos, abaixo, matéria publicada na última edição do Jornal Informaq,da ABIMAQ (fev/11)



Com objetivo de substituir o conjunto de leis existentes por um único instrumento, chegou à Câmara dos Deputados, sem consulta às indústrias brasileiras, às entidades nacionais e aos principais agentes de inovação, o Projeto de Lei 2177/11 de iniciativa da comunidade científica brasileira, que cria o Código Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.

Apesar de o projeto propor avanços para a Política Nacional de Ciência, por meio da modernização dos mecanismos de apoio à pesquisa existentes, o IPDMAQ, em conjunto com diversas entidades empresariais e tecnológicas, pede uma revisão da proposição que se encontra na Câmara dos Deputados, por conta dos aspectos potencialmente negativos que ela acarreta para a indústria nacional.

A literatura que trata da inovação não deixa dúvidas de que a inovação é um processo que deve ocorrer a partir da empresa. Ao contrário da invenção, que pode ser pura e sem aplicabilidade imediata, a inovação tem a ver com a criação de um novo produto direcionado ao mercado, ou com a incorporação de melhorias a um produto já existente. Na forma como o PL 2177/11 se encontra, o setor produtivo deixa de ser o ator responsável pela inovação. Além disso, diversas outras medidas prejudicam a competitividade do setor.

Por exemplo, a proposta do Código isenta impostos para a importação de máquinas, equipamentos, aparelhos, instrumentos, peças de reposição e matérias-primas e outros produtos, desde que destinados à pesquisa científica, tecnológica e de inovação. Com uma balança comercial cada vez mais desfavorável, a indústria brasileira de máquinas e equipamentos não pode compactuar com uma oferta de incentivos fiscais para fabricantes estrangeiros, que torne os seus produtos ainda mais atraentes, em comparação com os produtos brasileiros.

Outro aspecto importante do texto do PL 2177/11 é que ele retira da indústria a responsabilidade em desenvolver pesquisas de inovação, e repassa essa tarefa para as “Entidades de Ciência, Tecnologia e Inovação – ECTI”. De acordo com o artigo 2º, inciso VII do Projeto de Lei, esse tipo de entidade deve ter previsto em seu estatuto o desenvolvimento de novos produtos ou processos, e uma série de outras especificações que limitam a participação das empresas, na forma como hoje se dá.

De acordo com João Alfredo Delgado, Presidente do IPDMAQ, esses problemas identificados na redação atual do PL 2177/11 colocam em risco o futuro das políticas de fomento à inovação nas empresas: “Desde a esfera estratégica, do Plano Brasil Maior, até a esfera operacional dos programas operados pelo BNDES e pela Finep, a exclusão da indústria como agente da inovação pode resultar na perda dos recursos que vêm sendo crescentemente utilizados pelos empresários para a melhoria dos seus produtos”, analisa Delgado.

O IPDMAQ tem batalhado para que as empresas do setor de bens de capital possam ser cada vez mais inovadoras. Em consonância com o Sistema ABIMAQ do qual faz parte, com a Confederação Nacional da Indústria / CNI, as federações da indústria, e diversas outras associações e entidades tecnológicas setoriais, o IPDMAQ defende que a inovação continue a se dar por meio dos instrumentos existentes, e que dessa maneira consiga aprofundar a colaboração com as universidades e demais instituições de ciência e tecnologia / ICTs.



Publicado no Jornal Informaq,da ABIMAQ, edição de Fev/12 p.12
Título: "
IPDMAQ pede aprimoramentos no Projeto do Código Nacional de CT&I que elimina o papel da indústria no processo de inovação”
Redação e Assessoria de Imprensa Vervi Comunicações



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sexta-feira, 9 de março de 2012

Ipdmaq encerra, na Abimaq, ciclo de workshops sobre Gestão da Inovação


Para o registro de nossas atividades, transcrevemos, abaixo, matéria publicada na última edição do Jornal Informaq,da ABIMAQ (fev/11)



Concluindo a etapa inicial do Programa Gestão da Inovação na Indústria de Bens de Capital, o Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Sistema ABIMAQ, o IPDMAQ, promoveu no dia 7 de fevereiro, na sede da associação em São Paulo. o décimo e último workshop deste primeiro ciclo da iniciativa.

Concebido pelo IPDMAQ e realizado em parceria com o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, o Programa Gestão da Inovação na Indústria de Bens de Capital visa capacitar empresas do setor de bens de capital para enfrentar o déficit tecnológico cada vez maior em determinados setores, aproveitando as oportunidades oferecidas pelo Plano Brasil Maior e fomentando a competitividade.

Na primeira fase do programa, os workshops tiveram como objetivos principais a capacitação de gestores e profissionais de áreas diversas para gestão da inovação nas empresas, o treinamento de empresas na elaboração de propostas para serem submetidas às principais agências de fomento e o detalhamento dos principais instrumentos de apoio à inovação. Os primeiros workshops foram realizados nas sedes regionais localizadas em Belo Horizonte, Curitiba, Joinville, Piracicaba, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro e São José dos Campos.

Em São Paulo, o workshop mais uma vez contou com um número expressivo de participantes, registrando a presença de sessenta profissionais, de vinte e oito empresas, localizadas em São Paulo e região. O professor Carlos Alberto Schneider, da Fundação Certi, parceira do IPDMAQ, apresentou as palestras: “Alinhamento conceitual e prática do processo de inovação tecnológica” e “Parcerias para o desenvolvimento de inovação – Cooperação Universidade / Empresa”.  A professora Elisa Coral, também da Fundação Certi, apresentou os temas: “Custos do processo de inovação tecnológica” e “Passo a passo da preparação de um pleito de fomento à inovação”.

Presente ao evento, João Alfredo Delgado, presidente do IPDMAQ, ressaltou a importância do papel da indústria neste processo: “A inovação não ocorre na academia e sim na indústria. Portanto, as políticas públicas não podem perder isto de vista”. Segundo ele, a ABIMAQ, por meio do IPDMAQ, está atenta às discussões em torno do novo Código Nacional de Ciência e Tecnologia, e participará com contribuições que possam impulsionar as atividades de inovação no setor de bens de capital.

No encerramento dos workshops, Anita Dedding, secretária executiva do IPDMAQ destacou a importância da inovação para consolidar a indústria nacional de máquinas e equipamentos de forma competitiva no cenário mundial, e colocou o instituto à disposição de todos os associados para o alcance deste objetivo.

As próximas etapas do Programa de Gestão da Inovação na Indústria de Bens de Capital incluem a realização de visitas de imersão em empresas participantes dos workshops, a criação de um sistema de informações online no portal do IPDMAQ e a criação de um sistema de monitoramento online de iniciativas de inovação no setor.




Empresas que participaram do Workshop de São Paulo

* ASTRA S/A.
* Avanço S/A Indústria E Comércio De Máquinas.
* Combustol Industria e Comércio Ltda.
* Confab Industrial S/A.
* DWS Sistemas de Informatica Ltda.
* Eletrovento S.A.
* Fábrica de Manômetros Record S/A.
* Finamac Arpifrio Eng. Industrializ. Eqps. Inds. Ltda.
* Flex-A-Seal do Brasil Ltda.
* IESA Projetos Equipamentos E Montagens S/A.
* IMAG - Indústria de Máquinas Aguiar Ltda.
* Indústria e Com. Schick Bin Aces. e Máquinas Ltda.
* Industria Metalurgica Costinha Ltda.
* Jaraguá Equipamentos Industriais Ltda.
* Kavo do Brasil Industria e Comercio Ltda.
* Lamiflex Do Brasil Equipamentos Industriais Ltda.
* Máquinas Tigre S/A.
* Metalplan Equipamentos Ltda.
* Metalsinter Industria e Comercio de Filtros e Sinterizados Ltda.
* Pinhalense S/A Máquinas Agrícolas.
* Politron Ind. Nac. de Maqs. e Comp. Eletrônicos Ltda.
* Premec Ferramentaria e Usinagem Ltda.
* RTS Indústria e Comércio de Válvulas Ltda.
* Thyssenkrupp System Engineering Ltda.
* Toledo do Brasil Indústria de Balanças Ltda.
* Tupy S/A.
* Vulkan do Brasil Ltda.
* Z. Bavelloni South America Ind e Com Ltda (GLASTON).





Publicado no Jornal Informaq,da ABIMAQ, edição de Fev/12 p.13
Título: "
Ciclo de workshops do programa gestão da inovação é encerrado na sede da ABIMAQ”
Redação e Assessoria de Imprensa Vervi Comunicações



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terça-feira, 6 de março de 2012

InGETeC FEA USP inicia na ABIMAQ, Módulo III - Empreendedorismo Inovador



Teve início, nesta última sexta-feira (02/março), na sede da ABIMAQ em São Paulo, o terceiro módulo do Programa Gestão para o Empreendedorismo Inovador, organizado pelo InGTeC - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade em parceria coma FIPASE - Fundação Instituto Polo Avançado da Saúde de Ribeirão Preto, com colaboração do IPDMAQ.

O Programa, que é financiado pelo CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e conta com a colaboração da FEA RP / USP, entre outros, está fortemente alinhado, com a missão e propósitos do IPDMAQ, uma vez que têm como objetivo oferecer cursos de capacitação voltados ao fomento da inovação e empreendedorismo para empresários, executivos e profissionais ligados à inovação.

O módulo III, é composto por cinco encontros e os respectivos conteúdos, estão relacionados a seguir:



Aula 1/5 - Introdução à Propriedade Intelectual

Tratados Internacionais e legislação nacional. O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Marcas. Desenho Industrial. Indicações geográficas. Proteção ao Software. Patentes.



Aula 2/5 - Operacionalização da Propriedade Intelectual

Requisitos e importância do registro de marca. Acompanhamento dos trâmites administrativos do registro de marca. Acompanhamento dos trâmites administrativos no processo de concessão de patentes. PCT. Classificação Internacional de patentes. Bases de patentes gratuitas. Busca em base de patentes



Aula 3/5 - Prospecção e aquisição de tecnologias

Mapeamento de tecnologias. Fontes de informações tecnológicas. Técnicas e ferramentas de análise. Aspectos práticos para a construção de plataformas tecnológicas. Identificação e abordagem de potenciais parceiros, aspectos contratuais e alternativas de saída



Aula 4/5 - Avaliação dos resultados em inovação

Indicadores de P&D&I. Construção de indicadores a partir da PINTEC para planejamento tecnológico das empresas. Avaliação das iniciativas governamentais para incentivo à P&D. Desempenho das firmas inovadoras. Características das firmas inovadoras.



Aula 5/5 - Marco regulatório da inovação e defesa da concorrência

Inovação: trajetória tecnológica e apropriabilidade. Defesa da Concorrência. Conflito e Complementaridade entre Propriedade Intelectual e Defesa da Concorrência. Controle de fusões e aquisições em setores intensos em tecnologia. Caso Alcatel/Lucent. O uso anticompetitivo de Direitos de Propriedade Intelectual. Direitos de Propriedade Intelectual Revisitados.


A Coordenação Geral é da Profª Drª Geciane Porto. E, a Coordenação Executiva, de Alexandre Dias.


Para informações complementares, indicamos o site: