A criação de novos centros de inovação e de serviços tecnológicos para
indústria brasileira foi o tema central da 7ª reunião do Conselho de Tecnologia
da ABIMAQ, no início de julho, em São Paulo. O evento foi o primeiro do tipo
realizado em formato aberto e contou com a participação de 35 representantes de
24 empresas.
Alberto Xavier Pavim, responsável pela Gerência de Inovação do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Alberto Xavier Pavim, que apresentou o “Programa SENAI de Apoio à Competitividade Industrial”. A iniciativa prevê a criação de uma rede de institutos de inovação, e a expansão da rede de serviços tecnológicos que já presta à indústria, com a criação dos institutos SENAI de Tecnologia..
“O SENAI tem sido parceiro da indústria há décadas no fornecimento do nosso ativo mais valioso, que é a mão de obra qualificada. Agora a entidade abraça o desafio de aumentar a competitividade da indústria brasileira, e os seus novos centros serão imprescindíveis para auxiliar as empresas do nosso setor a desenvolverem os seus produtos”, afirmou Celso Vicente, Vice-Presidente e Coordenador do Conselho de Tecnologia da ABIMAQ, e Conselheiro do IPDMAQ.
No total, está prevista a abertura de 38 institutos de Tecnologia distribuídos em 16 estados brasileiros. Os serviços tecnológicos para o segmento metal-mecânico deverão ser prestados nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Goiás. Em paralelo está prevista a criação de 23 institutos SENAI de Inovação. Esses centros estarão distribuídos em 14 estados, e organizados em 8 áreas do conhecimento: Produção, Materiais e Componentes, Engenharia de superfícies e Fotônica, Microeletrônica, Tecnologia da Comunicação e Informação, Tecnologias Construtivas, Energia e Defesa.
O programa vai exigir investimentos de quase R$ 2 bilhões, dos quais 1,5 bilhão será desembolsado pelo BNDES e R$ 400 milhões pelo SENAI.
Alberto Xavier Pavim, responsável pela Gerência de Inovação do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Alberto Xavier Pavim, que apresentou o “Programa SENAI de Apoio à Competitividade Industrial”. A iniciativa prevê a criação de uma rede de institutos de inovação, e a expansão da rede de serviços tecnológicos que já presta à indústria, com a criação dos institutos SENAI de Tecnologia..
“O SENAI tem sido parceiro da indústria há décadas no fornecimento do nosso ativo mais valioso, que é a mão de obra qualificada. Agora a entidade abraça o desafio de aumentar a competitividade da indústria brasileira, e os seus novos centros serão imprescindíveis para auxiliar as empresas do nosso setor a desenvolverem os seus produtos”, afirmou Celso Vicente, Vice-Presidente e Coordenador do Conselho de Tecnologia da ABIMAQ, e Conselheiro do IPDMAQ.
No total, está prevista a abertura de 38 institutos de Tecnologia distribuídos em 16 estados brasileiros. Os serviços tecnológicos para o segmento metal-mecânico deverão ser prestados nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Goiás. Em paralelo está prevista a criação de 23 institutos SENAI de Inovação. Esses centros estarão distribuídos em 14 estados, e organizados em 8 áreas do conhecimento: Produção, Materiais e Componentes, Engenharia de superfícies e Fotônica, Microeletrônica, Tecnologia da Comunicação e Informação, Tecnologias Construtivas, Energia e Defesa.
O programa vai exigir investimentos de quase R$ 2 bilhões, dos quais 1,5 bilhão será desembolsado pelo BNDES e R$ 400 milhões pelo SENAI.
Impressões da indústria
O principal questionamento foi como situar os institutos SENAI de Inovação no modelo brasileiro, no qual a pesquisa hoje é fortemente estimulada apenas dentro das universidades, ou como dotar essas dezenas de novos centros em todo o país com a quantidade necessária de mestres e doutores.
Para João Alfredo Delgado, diretor de Tecnologia da ABIMAQ e presidente do IPDMAQ, a realização da primeira reunião aberta do Conselho de Tecnologia criou uma oportunidade para que as empresas pudessem conhecer o Programa SENAI de Apoio à Competitividade Industrial, e para que se envolvessem diretamente na discussão da política tecnológica e de inovação.
Segundo Delgado, o modelo não exclui as reuniões ordinárias do conselho, que continuarão acontecendo a cada dois meses, mas cria um momento para debates ampliados, com convidados especiais que possam trazer informações relevantes para o setor, e conhecer as necessidades das empresas. “O conselho é um espaço no qual ocorre uma interação entre as empresas para se discutir uma agenda de tecnologia e inovação para o setor”, complementou Anita Dedding, Secretária Executiva do IPDMAQ, A próxima reunião do Conselho está marcada para 5 de setembro, na sede da ABIMAQ.
DEPOIMENTOS
Gostei
muito do projeto, é muito bom saber que existem ainda cabeças pensantes que
visam o interesse publico para um futuro melhor.
Luiz Barella, Solotest, Presidente da Câmara Setorial de Máquinas, Equipamentos e
Instrumentos para Controle de Qualidade, Ensaio e Medição - CSQI
A
iniciativa do SENAI de criar os Centros de Inovação pode significar a
desmistificação do tema para muitas pequenas e médias empresas.
Paulo
Roberto dos Santos, Festo –
SAM
Considero que teremos dificuldades na adaptação do
modelo alemão à realidade brasileira, pois as instituições escolas,
empresariado e sindicatos no Brasil tem filosofias e direções divergentes.
Dante Battaglio – CEO AVANÇO – ORIZIO
Para
se destacarem num mercado tão competitivo as empresas precisam inovar, e é isto
que o Senai está buscando, desenvolver um sistema brasileiro de inovação.
Aline Ballester, Audaces
A
apresentação foi bastante esclarecedora e mostra que a ABIMAQ está atenta aos
problemas da indústria, que vem tendo grande dificuldade para preencher vagas
de trabalho.
Christian M. R. de Andrade, Fibermaq Equipamentos Ltda.
Se
quisermos um país forte e viável economicamente e reconhecido por produtos de
qualidade, temos que olhar além de iniciativas isoladas.
Sérgio Cristofoletti, Starret Ind. e Com. Ltda.
Ótima
iniciativa da Abimaq em trazer o Senai para compartilhar conosco os
investimentos que vão fomentar ótimas oportunidades para a industria de
maquinas e equipamentos.
André Rodrigues, SKF do Brasil Ltda.
Foi
com enorme satisfação que nós da EDG tomamos conhecimento do que o SENAI vem ultimando
em benefício do relacionamento Empresa / Trabalho.
Mateus Salzo, EDG Equipamentos
Entendemos
que esse novos Centros de Inovação irão agregar conhecimento e agilidade no
desenvolvimento de novos produtos.
Flávia Furlan, Guarany
Estes
encontros podem realizar a sintonia perfeita entre as necessidades e demandas
das empresas através da Abimaq com o SENAI.
Jose Augusto Smeets, IESA
Há necessidade de proporcionar conhecimentos
básicos de Gestão da Inovação, de modo a que os líderes consigam desenvolver
iniciativas em P&D.
Mario
Larco, Record S/A
A
escolha das unidades de ensino do SENAI não poderia ser melhor para
estreitarmos o caminho do conhecimento acadêmico até a necessidade da
indústria.
Reinaldo Dallacqua Assumpção, ASCOVAL
Publicado no Jornal Informaq,da ABIMAQ, edição de Ago/12
p.11
Título: “Conselho de tecnologia e associadas debatem novos centros de inovação”
Título: “Conselho de tecnologia e associadas debatem novos centros de inovação”
Redação e Assessoria de Imprensa Vervi Comunicações
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