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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Custo Brasil - ambiente sistêmico desfavorável à inovação



Abaixo, o registro dos apontamentos do presidente do IPDMAQ, João Alfredo Delgado (foto), no X ENITEC, publicado em 06/junho/2011, no site Inovação tecnológica, por Janaina Simões:



Brasil ainda não encontrou caminho para a inovação

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Custo Brasil

O ambiente sistêmico desfavorável à inovação, um dos caminhos para o País diminuir esse déficit, se traduz na conhecida expressão custo Brasil, citada por João Alfredo Delgado, presidente do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Máquinas e Equipamentos da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (IPDMaq/Abimaq) em sua fala no X Enitec.

Um estudo feito pela Abimaq mostrou que o custo de produção de máquinas e equipamentos no Brasil é 43,85% superior aos países desenvolvidos - e nesse percentual a diferença cambial não foi considerada. No caso do setor, o que mais pesa na composição dos custos de produção são os insumos básicos. "Importamos aço da Alemanha, mais barato do que o brasileiro", contou.

Para demonstrar os efeitos da competição estrangeira, Delgado contou que o quilo de válvulas do tipo gaveta, que muitos chamam na construção civil de registro de gaveta ou o simplesmente registro, custa US$ 53,90, em média, se produzido no Brasil. O mesmo produto, na mesma quantidade, custa US$ 35,08 se feito na Alemanha e US$ 4,95 se fabricado na China.

Hoje, 60% das máquinas compradas no Brasil são importadas e o índice de nacionalização - quanto dos componentes usados na produção de máquinas e equipamentos foi feito e adquirido no mercado local - das máquinas produzidas no País também está na casa dos 60%, considerado um limite mínimo.

Ou seja, mesmo que o produto seja feito no Brasil, muitos dos componentes são importados, o que sinaliza o desmanche de cadeias produtivas do setor.


Inovação de processo e de produto


Delgado lembrou, ainda, que o setor de máquinas e equipamentos registra uma taxa de inovação de 51%, segundo a última edição da Pesquisa de Inovação Tecnológica 2008 (Pintec 2008), o que o coloca, dentro do quadro nacional, como bastante inovador, apesar de o Brasil registrar taxas de inovação mais baixas do que a de países com quem compete diretamente. 

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Para ler a integra, no site Inovação Tecnológica, acesse o link:



Para saber mais sobre o X ENITEC, acesse o site da PROTEC:

http://www.protec.org.br




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